Três é bom demais!

Era uma noite quente e nublada e eu estava passando as férias em uma cidade do litoral. Além da umidade e do suor, olhar para eles fazia mais água evaporar do meu corpo. Eu estava com uma turma de amigos num pub local, música animada, clima descontraído. Eles eram dois amigos, sentados em uma mesa próxima, conversando alegremente. Meu dilema no momento era tentar decidir qual dos dois me chamava mais atenção, e alguma coisa me dizia que o papo entre eles versava sobre a minha pessoa. Achei interessante.

Pedi um drink para o garçom e fiquei em pé, ao lado da mesa alta onde a galera estava acomodada. Eu usava um All Star branco, saia jeans bem curta e uma regata preta justinha, com o logo de uma das minhas bandas favoritas na frente. Havia prendido o cabelo num rabo de cavalo para ver se ajudava a aliviar o calor, mas desde que havia percebido a presença deles, não estava fazendo muita diferença.

Os dois pareciam regular de idade comigo, um deles aparentava ser um pouco mais alto, moreno, com o cabelo na altura do queixo e barba comprida, o outro, um negro com o cabelo black power e os braços tatuados, difícil escolher qual deles era mais estiloso. Comecei a flertar com os dois, afinal, é verão e estou longe de casa. Sempre que um deles olhava em minha direção, eu mantinha o olhar, sorria, mexia no cabelo. Cheguei até mesmo a fazer a cena de lamber o canudinho do drink antes de chupar olhando nos olhos do barbudo.

Depois do meu segundo copo precisei ir ao banheiro e quando saí, para minha surpresa, me deparei com o cara do black power parado do lado da porta, a camisa de tecido fino, florida, apenas com um botão fechado exibia o peito dele. Não hesitei, me aproximei e beijei o moço. Ele retribuiu e me puxou pela cintura para perto dele, quando me soltou, percebi o volume na bermuda.

- Jeito interessante que você tem de dizer olá, disse ele se ajeitando. Eu sorri e me apresentei. Pedi desculpa, disse que estava ansiosa por aquele beijo desde que tinha visto ele. Ele me disse que seu nome era Gustavo e que também estava ansioso por aquele momento e me deu mais um beijo, senti o pênis dele bem duro, roçando na minha coxa, as mãos dele passando pela minha bunda, até que ouvimos algum comentário sobre procurar um motel e nos demos conta que continuávamos em público. Gustavo foi para o banheiro e eu voltei para o salão do pub, fui até a mesa onde o amigo dele estava sentado, me apresentei com um beijinho no rosto, bem próximo a boca e perguntei se podia anotar o contato dele. Salvei como Rafael Gato, apesar dele ter se apresentando apenas como Rafael, agradeci e me juntei aos meus amigos.

Logo começamos um diálogo digital sobre como nos sentimos atraídos um pelo outro e então o Gustavo retornou do banheiro e eles começaram a conversar, vi a cara de contrariado que o Rafael fez antes de me mandar a mensagem:

“Meu amigo tá dizendo que te beijou”

“Sim. E agora quero descobrir se tu beija tão bem quanto ele”

“Que safada!”

“Vocês ainda não viram nada”

Quando levantei o olhar do celular vi que os dois me encaravam maliciosamente. Retribui, pedi mais um coquetel e me dirigi à mesa deles. Puxei uma cadeira e sentei.

- E aí meninos, vocês são locais ou turistas?

Eles eram locais, trabalhavam juntos em uma empresa de T.I. e surfavam nas horas vagas, tinham crescido em cidades diferentes e se conheceram logo que se mudaram pro litoral.

- Já faz quase 10 anos que estamos aqui. Disse o Gustavo animado, explicando que eles conheciam bem o clima e a região e que tinha um cantinho na praia pertinho dali, que dava pra ir a pé… que era uma vista sensacional para bater um papo mais reservado do que naquele lugar que estávamos. Achei uma excelente ideia.

Pegamos uma cerveja e fomos caminhando, lado a lado, eu no meio, até a faixa de areia, falando umas besteiras e eles me garantindo que eu ia ter o que queria. Na entrada da praia o Rafael virou a direita e segui ele, fomos nos aproximando de uma pequena construção, na qual ele deu a volta e parou atrás, ele se virou e me puxou pra perto, me beijando forte, apertando meu corpo contra o dele.

Senti uma mão do Gustavo afastando meu cabelo do pescoço, a outra, percorria minha cintura, subindo e acariciando meus seios e a boca quente dele, me beijando as costas. Quando o Rafael começou a baixar as alças da minha regata, olhei em volta e percebi que estávamos escondidos entre umas dunas baixas e uma casinha dessas que os pescadores guardam seus barquinhos. Eu suava, a vulva completamente molhada, as mãos deles passeando pelo meu corpo. As duas bocas ávidas pela minha.

No meio daquela confusão de corpos percebi que eles haviam colocado camisinha e nem deu tempo para tentar adivinhar quem ia começar a festa, o Gustavo já me virou de costas pra ele, fazendo eu me inclinar apoiada no peito do Rafael, deixando minha bunda bem empinada e se enfiou em mim. Eu gemia, apoiada em um, enquanto o outro me fazia gozar. Não demorou, senti ele puxando meu quadril com mais força e gozou também.

Era a vez do outro. Mesma posição, o Rafael me virou de costas e me apoiei no Gustavo, ele me segurou e me beijou perguntando se estava sendo como eu tinha imaginado. Respondi que sim gemendo enquanto sentia outra explosão de calor dentro de mim.

- Tá satisfeita, gostosa?

- Tô.

- Conseguiu descobrir quem beija melhor?

- Não, acho que vou ter que experimentar de novo.

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