Deixando de ser bom moço

O celular vibrou em meu bolso, fiquei mais do que surpreso quando vi seu nome piscar na tela. Há semanas não nos falávamos. Da ultima vez eu havia convidado ela para sair, e ela me ignorou, como sempre fazia. Estava tentando de todas as formas ficar com ela, mas ela sempre dava um jeito de me cortar. Quando atendi sua voz quase infantil me perguntou onde eu estava. Como um tolo que dá satisfações à mamãe eu respondi que estava num bar com alguns amigos, ela então disse que estava num ponto de ônibus, há alguns quilômetros dali, se eu não queria ir buscá-la.

Minha surpresa triplicou, junto com minha ansiedade. Senti algo pulsar em meu corpo de maneira tão forte que nem consegui responder. Eu a conhecia o suficiente para saber o que ela queria, mas não esperava que isso acontecesse assim, do nada, e ainda mais por cima com ela me convidando, sempre fora eu a fazer os convites, e sempre levando toco. ‘’Você vem ou não?’’ sua voz exigente me tirou de meus devaneios.

Disse que estaria lá em cinco minutos. Passei pelo menos dois sinais vermelhos, até finalmente chegar à estação de ônibus onde ela aguardava em pé, encostada em um poste. Vestia uma calça dessas bem largas, uma camiseta fina e um bolero vermelho escuro. Quando entrou no carro me jogou um olhar e um sorriso tão pervertido que pensei que meu pau explodiria. Mas minha surpresa ainda era tanta que eu nem consegui esboçar reação.

Perguntei aonde ela queria ir, ela retrucou perguntando onde eu queria levá-la. Saí sem destino, andando devagar, pensando em ser cavalheiro e paga-la uma cerveja, ou algo do tipo. Então ela começou a beijar meu braço, subiu e beijou meu pescoço, quando ela mordeu minha orelha dei uma freada brusca, eu ia passar mais um sinal vermelho. ‘’o que foi?’’ perguntou com sarcasmo e diversão em sua voz, ‘’você está me distraindo mais do que o normal’’ respondi ainda tentando manter a fachada tranqüila, ‘’cuidado para não nos matar, vai ser bem constrangedor quando encontrarem nossos corpos nessa posição’’, eu ia perguntar qual posição, mas não deu tempo.

Ainda beijando meu pescoço, senti sua mão abrindo minha calça, lentamente abrindo o zíper. Eu mal conseguia respirar quando ela o tirou pra fora e se abaixou. Lambeu da base até a cabeça e então começou a chupar. Eu apertei o volante com força, jamais havia imaginado passar por isso, a sensação era indescritível. Tanto tempo tentando ser um cara legal, gentil, mas ela nunca quisera isso. Queria era falta de caráter, ser usada e depois sofrer com minha ausência. Ótimo.

Então era isso que ela iria ter. Ainda com a boca em meu pau ela chupava de maneira muito lenta, minha ansiedade tomou conta de mim, tanto a ponto de dar raiva. Agarrei seus cabelos soltos e a forcei mais pra baixo, pude sentir a vibração de seu gemido em minha pele, então ela acelerou o ritmo.

Não pude evitar, estava tão excitado que bastou alguns minutos pra eu gozar em sua boca, ela engoliu tudo. Quando se levantou seu olhar de perversidade desapareceu ao perceber que em frente a minha casa. Não dei tempo para que ela dissesse nada, abri a porta do meu lado, a segurei pelos cabelos e a fiz sair ali mesmo pela porta do motorista, se alguém na rua visse pensaria que era um seqüestro. Toda gentileza que eu sustentava durante meses com essa garota desapareceu completamente enquanto eu a arrastava, feito aquelas imagens de homem das cavernas, pelos cabelos até meu quarto.

A joguei na cama e fui arrancando cada peça de sua roupa com toda força, nem me importei se rasgaria algo. Com ela nua, tirei minha própria roupa e me deitei sobre ela, quando a penetrei ela soltou um gemido de dor e prazer misturados. Continuei não sendo nada gentil, dando fortes estocadas, e quando ela foi para me dizer algo, dei um tapa em sua perna e gritei ‘’cala a boca, vagabunda’’. Foi o que bastou, ela gozou com tanta força embaixo de mim que pude sentir algo como uma corrente elétrica percorrendo seu corpo. Mas eu ainda não tinha acabado.

Novamente a peguei pelos cabelos e joguei de bruços sobre minha mesa de canto, penetrei novamente e fui puxando cada vez mais forte seus cabelos. Meu orgasmo reverberou por minhas pernas e quadris, o senti de uma forma tão intensa que quase perdi o equilíbrio e soltei o meu peso em suas costas. Após isso, julguei que poderia voltar ao normal, e tratá-la melhor, ou pelo menos com um pouco mais de educação. Depois de algumas horas, quando a deixei na sua casa, me despedi normalmente, e depois que ela desceu, quando foi se abaixar na janela para dizer algo, arranquei com o carro e fui embora, pelo retrovisor puder ver seu sorriso malicioso. Já tinha a certeza de que depois disso, ela me ligaria novamente…

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